terça-feira, 10 de novembro de 2015

O Caminhar da Rosa

Sabe uma coisa difícil que eu passei hoje e realmente me entristeceu muito? Caminhei ao lado de uma grande amiga. Mas não foi uma caminhada comum. Era o cortejo fúnebre daquele que foi seu companheiro por 8 maravilhosos anos.
No caminho, ela apanhava cada flor que caía das coroas e ramalhetes que foram feitos em homenagem a ele, e eu olhava aquilo, eu pensava que era ele jogando flores para ela... Tanto amor em vida... Mais amor ainda... Agora.
Ela só caminhava. E apanhava cada flor. Os amigos, percebendo, começaram a apanhar também, e entregavam à ela as rosas, os lírios brancos, os amores perfeitos...
Acho que amor é isso. É se completar mesmo quando a separação violenta arranca o seu melhor pedaço.
Fábio, você promete que vai cuidar de Gaby daí do céu? Eu ajudo no que puder enquanto estivermos aqui. 
Adeus.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Doce de Jabuticaba Feito por Mim

Oi, pessoal!
Como estão todos? Espero que bem.
Já falei aqui dos meus vizinhos mais de uma vez. Todo canto que eu moro sou abençoada com vizinhos gente boa, mesmo os que curtem ouvir um brega com o volume nas alturas (risos), mas todos são legais.
Bem, recentemente a Dona Cristina me deu muita jabuticaba, muita mesmo, que ela colhe do sítio que eles tem perto da cidade. Como aqui em casa só Geo e eu gostamos, e ele tá fora do país, a alternativa pra que não estragasse foi fazer um doce.
Eu nunca tinha feito doce caseiro a não ser de jaca, goiaba ou banana, mas acho que todo doce começa do mesmo jeito. Até dei uma olhada em uns sites, mas no final fiz meio às cegas mesmo.
Eu fiz com a casca e as sementes, no final passei na peneira para retirar bem todo sumo e descartei só as sementes, eu adoro os pedacinhos de casca de fruta nos doces caseiros.

Quando esfriou eu coloquei nesse potinho reciclado. Não deu muito, eu estava com medo de botar tudo a perder, então usei pouca quantidade. Mas vou fazer mais.

As medidas que usei foram:
3 xícaras de jabuticabas
1/2 de açúcar demerara
1/2 de água

O tempo de cozimento não contei, mas assim que levantou fervura eu baixei o fogo, esperei reduzir um pouco e pronto.

Espero que tenham gostado.
Desculpem o post meio torto, mas é que fiz do smartphone.
Beijos e fiquem com Deus.

terça-feira, 24 de março de 2015

Os Dias em Bombarda e Roncador

Oi, pessoal! 
No começo de Março fui visitar a casa de uma amiga que acabou de mudar para um assentamento no litoral sul de Pernambuco. Ela e sua família faziam parte de uma área que foi desapropriada para a construção/ampliação de SUAPE, por isso foram realocados na zona rural do Município de Barreiros, é a Reforma Agrária funcionando, pelo menos nesse caso.
Eu que sou recém chegada nesse assunto, e ainda tenho muito o que aprender, não imaginava ver o que vi. Nem vou dividir com vocês a minha ideia antes de conhecer, acho que prefiro guardar aqueles pensamentos errados e vergonhosos só pra mim. Mas vou mostrar e também contar pra vocês um pouquinho do que eu vi e vivi lá.
A visão que temos ao sair da casinha do Engenho Bombarda, onde ela está acomodada com a família, enquanto a dela vai ser construída na parcela. Após todo esse campo verde, temos o Rio Una, que alagou Barreiros há alguns anos atrás. Foi muita destruição. Mas a água retrocedeu, a cidade em parte se reergueu, é uma cidade bonita.

Um pé de mamão do quintal

Uma parte da casinha. Minha amiga precisou limpar tudo, estava abandonada há muito tempo.

Eu amo bambus. A parcela dela tem muitos plantados, uma linda visão ao longe, bem em cima do morro. Mas esqueci de tirar foto.

o menino precisou trocar seus sapatinhos pra encarar a lama do campo. 

Mas ele e seus irmãos seguem os passos dos pais nessa vida. Lenin, meu reizinho. Levi, o lindo. Lucas, o magnífico. Eles são demais.

Olha o Lênin aí. Ele pertence a esse lugar.

Essa moradora já vivia lá, a família adotou e está cuidando. Tem mais duas, mas não consegui tirar a foto.

Gente, eu já nem lembrava mais como é gostoso andar descalça no barro vermelho, sentir o chão frio e molhadinho, o barro escorregando entre os dedos. Tiramos nossas galochas pra poder atravessar as poças de lama que eram muito fundas e podia atolar.

Minha cara de pura felicidade no meio do mato. Delícia de lugar.

O caminho é longo, e é muito trabalho, mas a alegria de estar produzindo algo, em total interação com a natureza, isso não tem preço.

O filho mais velho (Lucas) ajuda muito.

Mudinhas que logo serão replantadas na parcela. Vai ser lindo ver tudo isso crescendo.

Olha o que achamos escondido na barreira. Um buraco de tatu. Mas não vimos o bicho.

Tem muita paisagem bonita por lá.

Essa, por exemplo.

Barbara e seus filhos.

A casinha.

Há nascentes de água doce em toda parte, e se pode beber até beber daquelas que ainda não foram exploradas, são límpidas. Eu mesma matei a sede numa que fica pertinho da parcela de minha amiga. Há córregos, olhos d'água, riachos, além do Rio Una, que é puro esplendor em sua extensão e força. Esqueci de tirar fotos dele. 

Cada momento lá foi um aprendizado. Impressionante ver o senso de preservação daquela família. A interação com a natureza, começando pelo meu reizinho Lênin, que mesmo tão pequeno sabe o valor de cada pedacinho daquele chão. Até o filho adolescente, o Lucas, tinha muita coisa a me dizer sobre tudo o que vi lá.

A maioria das estradas ficam intransitáveis na estação das chuvas. Acredito que quando começarem a escoar a produção dos assentados, vão melhorar as estradas. Há muito o que se fazer lá, e olhando com meus olhos logísticos, eu gostaria de começar tudo muito rápido, porque o crescimento econômico ali não é pra daqui a muito tempo, mas sim para daqui a pouco.

Quando a casa de minha amiga, a definitiva, estiver pronta, teremos uma visão de todo o vale. Me imagino indo visitá-la muitas mais vezes, e no fim da tarde vamos conversar contemplando aquele espaço rico, que até bem pouco tempo atrás estava abandonado e estéril.

Nem preciso dizer que voltei dali com um pensamento reciclado, uma visão bem melhor. E cheia de projetos. Há muito o que se fazer, começado pela consciência individual, pelo aprendizado e pela coragem de mudar. Vou começar pela minha casa, e quero ir ampliando o círculo aos pouquinhos.

Obrigada pela sua vinda, obrigada por cada um de vocês.
Um grande abraço.
Ana de Geo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Com uma vontade enorme de... De nada!

Oi, querido blog e blogueiras (os) que passam por aqui!

Ultimamente tenho ficado surpresa comigo mesma... Vou explicar:

Eu sempre gostei de trabalhar, de vida corrida, de coisas modernas. 
Até que ano passado peguei estafa (estresse para os mais entendidos) e seguido à estafa... a inimiga dessa geração: depressão. Pois é. A super mamãe, a filhota arretada, a mulher mais popeira, e tals, teve depressão e síndrome do pânico. Ninguém esperava por essa, nem mesmo eu!

Larguei trabalho, entrei numa rotina de remédios, cuidados, coisas com as quais não estava acostumada. Os poucos amigos que souberam deram aquela força, mas quem já teve isso sabe que não depende só de estar num ambiente bom e se sentir amado, há inúmeras coisas que fazem com que a gente piore ou melhore do nada. Pelo menos é assim que me sinto.

Comecei num trabalho mais leve, pois o anterior era muita responsabilidade, demandava mais atenção, eu tinha que respirar a empresa, então fui pra um mais light. E estou nele até hoje. Melhorei, piorei, melhorei de novo, acho que estou vivendo numa gangorra, não gosto disso.

Mas vou vivendo. Hoje estou me sentindo dependente de casa. Quero ficar em casa o tempo todo, não tenho desejo mais de sair, de trabalhar, de ser competitiva, se ser reconhecida por algo grande, eu só quero ficar em casa. Ainda não posso fazer isso, tenho coisas a resolver.

Mas juro que vou. Quero uma vida mais simples. Se der, até quero mudar de cidade, pra uma onde eu possa colocar a cadeira na calçada e jogar conversa fora com o marido ou os vizinhos toda noite. Eu não quero mais aquela vida megalomaníaca de antes.
Quero ser só Aninha. Se der, quero ser só Aninha.


segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Oi, querido blog!

Oi, querido blog.
Há exatamente um ano que eu não escrevo nada por aqui... Te deixando abandonado e triste.
Não é falta de interesse, nem de tempo, bem, no começo foi sim, mas depois confesso que foi se tornando algo mais, uma força maior que me impedia de ter coragem de vir aqui e interagir com as meninas como antigamente.
Sabe, querido blog, é que eu não sou mais a mesma pessoa.
Antes eu era uma mãezona e uma dona de casa exemplar, uma pessoa que vivia de casa pro trabalho, e do trabalho igreja, e da igreja pra escola das meninas, e assim meus dias eram preenchidos... Esperando em modo "soneca" que o meu esposo voltasse de viagem a cada 120 dias, como uma sonâmbula.
Mas eu me rebelei, querido blog. Decidi que podia sair com amigas, dançar e tomar uma cervejinha, e tudo ficaria melhor.
E no começo até ficou mesmo. Mas daí alguma coisa mudou de novo. Eu senti falta do tempo que eu era uma mãezona-sonâmbula... Senti falta dos dias de chuva no terraço da casinha criando alguma coisa, conversando com os vizinhos, só pra depois tirar foto e vir postar aqui.
A verdade é que reencontrei amigos nesse último sábado, e voltei pra casa com vontade de voltar a ser como era antes.
E aí, querido blog? Será que eu consigo?
Será que dá tempo? Ou será que eu nem tento?

Às vezes seria melhor não ter crescido.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Projeto Fotográfico #4 - Close Perfeito

Oi, gente!
Bem, meu dia de postar a foto desse projeto seria amanhã, porque prefiro a segunda-feira, mas como volto ao trabalho amanhã, acho melhor postar já de hoje pra não esquecer ou sei lá!

Da BC eu já falei, né? Mas se não lembra, pode saber mais aqui.

O tema dessa semana já está citado no título, e eu me embananei um pouco pra encontrar jeito de fazer a foto, até consegui uma bela foto, mas ainda estava meio "cabreira", então tirei umas dúvidas com a Calíope e tal... Pois bem! Essa foi a que escolhi.
Sinto que eu deveria ter enquadrado melhor, mas pensando bem, tenho outros motivos para escolher essa e vou contar pra vocês agorinha.

Vitória quase nunca vai à praia. Não entra no mar. Não curte fotos. Não curte o sol. Vitória nasceu para a noite. Eu não terei muitas chances de mostrá-la ao dia. Rsrs. Hoje ela fez todas as coisas que eu mencionei acima. Raridade, assim como a foto. 

Gostei da foto também porque posso ver com clareza os cabelos brancos que são seu charme, e que ela não deixa cortar nem pintar por nada nessa vida. Enquanto todas escondemos os nossos, ela faz questão de mostrar os seus, tão precocemente obtidos. Coisas de Vitória.

Quer participar desse projeto também? Você pode começar hoje, ou semana que vem! Já tem novo tema!
Vai lá na Calíope e se informa direitinho!
Hashtags pra compartilhar nas redes sociais: #projetofotografico2014 #omundodecaliope #closeperfeito
 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Projeto Fotográfico #3 - A Noite Cai

Oi, gente linda que passa por aqui!
Esse projeto fotográfico da Calíope está me deixando toda animada!
Estou conhecendo gente nova, estou dando mais atenção aos amigos virtuais, e cuidando melhor do Cantinho. 

Além disso, sempre que vejo uma imagem legal fico pensando se ela poderia se encaixar no tema daquela semana! ^.^
Não sabia que BC poderia me fazer tanto bem, se soubesse, já teria entrado em algum projeto antes.

Se você ainda não está por dentro desse projeto, sugiro que corra e entre nessa também.

O tema dessa semana é "A Noite Cai". Eu passei todas as noites da minha semana pensando em como ia trazer uma foto legal tirada à noite, e por mim! E eis que, sábado à noite...

Já disse que eu amo parque de diversões, né? Dos mais radicais aos mais românticos, amo todos os brinquedos! Algumas cidades do interior contratam parques itinerantes para alegrar as festas. Esse último final de semana teve a Tradicional  Festa de São Sebastião em Paudalho, cidade vizinha à minha, e eu resolvi fazer minhas fotos do projeto lá. A Roda Gigante é a minha paixão. Já viu brinquedo grande mais bonito? Ela fica rodando, carregando a gente, pra cima e pra baixo, dando frio na barriga quando vai descendo, dando aquele ronco a cada parada, mostrando a cidade lá de cima, tocando músicas que a gente gosta... "Faz de conta que ainda é cedo, tudo vai ficar por conta da emoção..."
E minha companheira de passeio foi a Taynan, minha prima e comadre, mãe da Mayra. Doze anos separam nossos nascimentos, mas é uma das minhas melhores amigas. Amiga para todas as horas. Festa em Paudalho sempre me faz lembrar de um tempo bom que não volta mais. Minha infância, primos reunidos na casa de Donana, minha vidinha linda, minha Vovó. Mas não choro mais. Espero o dia de revê-la, e teremos lindos passeios eternamente.
Não sei porque decidi fazer as fotos desse projeto em Paudalho. Não voltei lá muitas vezes depois que Donana partiu. Mas me peguei querendo ver a cidade de noite, do jeito que eu me lembrava. E aí estão as fotos.

Quer participar desse projeto também? Você pode começar hoje, ou semana que vem! Já tem novo tema!
Vai lá na Calíope e se informa direitinho!
Hashtags pra compartilhar nas redes sociais:
#projetofotografico2014 #omundodecaliope #autoretrato
Obrigada por ter vindo aqui!
Fique bem!