Oi, querido blog e blogueiras (os) que passam por aqui!
Ultimamente tenho ficado surpresa comigo mesma... Vou explicar:
Eu sempre gostei de trabalhar, de vida corrida, de coisas modernas.
Até que ano passado peguei estafa (estresse para os mais entendidos) e seguido à estafa... a inimiga dessa geração: depressão. Pois é. A super mamãe, a filhota arretada, a mulher mais popeira, e tals, teve depressão e síndrome do pânico. Ninguém esperava por essa, nem mesmo eu!
Larguei trabalho, entrei numa rotina de remédios, cuidados, coisas com as quais não estava acostumada. Os poucos amigos que souberam deram aquela força, mas quem já teve isso sabe que não depende só de estar num ambiente bom e se sentir amado, há inúmeras coisas que fazem com que a gente piore ou melhore do nada. Pelo menos é assim que me sinto.
Comecei num trabalho mais leve, pois o anterior era muita responsabilidade, demandava mais atenção, eu tinha que respirar a empresa, então fui pra um mais light. E estou nele até hoje. Melhorei, piorei, melhorei de novo, acho que estou vivendo numa gangorra, não gosto disso.
Mas vou vivendo. Hoje estou me sentindo dependente de casa. Quero ficar em casa o tempo todo, não tenho desejo mais de sair, de trabalhar, de ser competitiva, se ser reconhecida por algo grande, eu só quero ficar em casa. Ainda não posso fazer isso, tenho coisas a resolver.
Mas juro que vou. Quero uma vida mais simples. Se der, até quero mudar de cidade, pra uma onde eu possa colocar a cadeira na calçada e jogar conversa fora com o marido ou os vizinhos toda noite. Eu não quero mais aquela vida megalomaníaca de antes.
Quero ser só Aninha. Se der, quero ser só Aninha.