sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Com uma vontade enorme de... De nada!

Oi, querido blog e blogueiras (os) que passam por aqui!

Ultimamente tenho ficado surpresa comigo mesma... Vou explicar:

Eu sempre gostei de trabalhar, de vida corrida, de coisas modernas. 
Até que ano passado peguei estafa (estresse para os mais entendidos) e seguido à estafa... a inimiga dessa geração: depressão. Pois é. A super mamãe, a filhota arretada, a mulher mais popeira, e tals, teve depressão e síndrome do pânico. Ninguém esperava por essa, nem mesmo eu!

Larguei trabalho, entrei numa rotina de remédios, cuidados, coisas com as quais não estava acostumada. Os poucos amigos que souberam deram aquela força, mas quem já teve isso sabe que não depende só de estar num ambiente bom e se sentir amado, há inúmeras coisas que fazem com que a gente piore ou melhore do nada. Pelo menos é assim que me sinto.

Comecei num trabalho mais leve, pois o anterior era muita responsabilidade, demandava mais atenção, eu tinha que respirar a empresa, então fui pra um mais light. E estou nele até hoje. Melhorei, piorei, melhorei de novo, acho que estou vivendo numa gangorra, não gosto disso.

Mas vou vivendo. Hoje estou me sentindo dependente de casa. Quero ficar em casa o tempo todo, não tenho desejo mais de sair, de trabalhar, de ser competitiva, se ser reconhecida por algo grande, eu só quero ficar em casa. Ainda não posso fazer isso, tenho coisas a resolver.

Mas juro que vou. Quero uma vida mais simples. Se der, até quero mudar de cidade, pra uma onde eu possa colocar a cadeira na calçada e jogar conversa fora com o marido ou os vizinhos toda noite. Eu não quero mais aquela vida megalomaníaca de antes.
Quero ser só Aninha. Se der, quero ser só Aninha.


5 comentários:

  1. Ana,

    Quando li seu relato no post anterior, imaginei esse quadro de depressão.
    Passei por isso também amiga. Quase fui ao fundo do poço. Deus é fiel, e não me abandonou.
    Hoje, sinto-me curada, embora, muitas vezes, tenho recaídas.
    Parece nada, mas depressão é um mal que precisa de cuidados.
    Desejo de coração que, você saia dessa situação o mais breve possível, é volte ser a nossa "Aninha".

    Quanto a BC, 1 imagem, 140 caracteres, foi por incentivo de uma amiga blogueira que resolvi aderir. É simples, e ao ler e compor, mexe com a nossa mente. Se sentir vontade, aparece por lá.
    Um lindo e abençoado final de semana! Beijos

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  2. Entendo você, Ana. Já tive também e luto todo santo dia contra essa doença. Não é fácil, mas é possível. Procuro fazer coisas que eu gosto e tento ficar sempre me alimentando de coisas positivas, sem pensar tanto nos males do mundo, apesar de saber que existem tantos. É bom procurar de onde vem o desânimo, de onde ele parte. Em que momento da vida mudamos (pra pior). Às vezes é algo que acontece, uma decepção, inúmeros motivos.

    Espero que melhore e qualquer coisa estamos aqui, tá? Mesmo. beijoo grande

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  3. Ana, como eu te entendo! Bom mesmo é ficar em casa, sem solicitações para ganhar mais, para gastar mais. Eu optei por parar e foi a melhor opção de toda a minha vida.
    Aprende a tricotar, aprende. É terapeutico, relaxante, zen!
    Beijinhos

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  4. Ana, já está dirigindo?

    Veja lá o vídeo do Theo.
    Agora está abrindo.
    Torça por ele, please.

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  5. Oi Ana, é a Vi, já vivi sua primeira fase, depois não sei se tive depressão, acho que sim, pois fiquei muito doente, passei para segunda fase, agora estou em paz, sem grandes exigências..
    Entendo perfeitamente você; as vezes pensamos que podemos determinar nosso futuro, lutamos desesperadas para sermos vencedoras, então a vida vem e mostra, quem dita as regras do jogo.
    Força, beijos,Vi

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Obrigada por vir e por comentar!
Beijo e fique bem!